O uso de tornozeleiras de monitoramento eletrônico por presos do regime semi-aberto em São Paulo, já esta em uso em algumas penitenciárias no interior do estado, entre elas estão os Presídios do Complexo de Hortolândia e Iperó. A tornozeleira é usada somente nos presos que prestam serviços externos nas prefeituras e empresas locais, devidamente cadastradas nas Unidades Prisionais, com horários padrões estipulados pela SAP.
COMO FUNCIONA O SISTEMA
O sistema será descentralizado, com as Coordenadorias Regionais de Unidades Prisionais fazendo o controle dos presos de sua região. Cada tornozeleira será identificada por um número e a empresa que prestará o serviço de monitoramento não terá acesso à identidade do reeducando - tal acesso será exclusivo do Departamento de Inteligência da Unidade Prisional na qual o preso esta lotado. "Serão esses núcleos regionais que acionarão a Polícia Militar em caso de evasão, quebra ou violação do equipamento", Caso o lacre do aparelho que fica preso ao corpo do reeducando seja rompido, o setor de inteligência identificará a qual sentenciado corresponde aquele número e avisará a Polícia Militar para que esta faça sua captura. O reeducando recapturado perde o benefício do semiaberto e volta ao regime fechado.
