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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Membro do PCC ‘Piauí’ é trasnferido da Penitenciária I de Avaré


‘Piauí’ deixa Avaré, SP, e embarca para presídio de segurança máxima.

Destino do preso será penitenciária de Porto Velho (RO), conforme a SSP.
Criminoso é apontado como mandante de assassinato de policiais.

O preso Francisco Antonio Cesário da Silva, conhecido como "Piauí", foi transferido na tarde desta quinta-feira (8) para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. O traficante, que cumpria pena na penitenciária de Avaré, em São Paulo, está na lista de presos de alta periculosidade que serão levados para prisões de segurança máxima. 

A medida é parte das ações, definidas em conjunto pelos governos paulista e federal, para tentar desarticular uma organização criminosa apontada como a responsável pela onda de ataques contra policiais em São Paulo. Desde janeiro de 2012, 90 já foram assassinados.
O comboio com o preso saiu do presídio de Avaré com destino ao aeroporto de Arandu (SP) por volta das 14h. Com forte esquema de segurança, o condenado embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) rumo ao Norte do país, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo. O presidiário ficou encapuzado até o momento de entrar na aeronave.
Segundo a SSP, "Piauí" ainda é apontado como autor de uma lista com 42 nomes de policiais militares e civis "marcados para morrer". A lista foi descoberta em operação na favela Paraisópolis, na capital paulista, iniciada em 29 de outubro. A autorização para a entrada do criminoso no Estado de Rondônia foi expedida pela Justiça Federal de Porto Velho, na noite de quarta-feira (7). Em Avaré, o preso cumpria pena por porte ilegal de arma, receptação, roubo, sequestro, falsidade ideológica e homicídio.
Transferência
Na terça (6), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram uma ação integrada de combate à violência no estado. As autoridades se reuniram no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para discutir parcerias. Alckmin acredita que as transferências de presos podem dificultar a circulação de informações entre membros da facção criminosa que coordena os ataques. Ele adiantou que detentos envolvidos na morte de policiais e de agentes penitenciários serão prioridade nessas transferências.
O governador disse que seis pontos foram definidos no encontro: criação da agência de atuação integrada, ações relacionadas ao sistema prisional (que inclui transferência de presos), ações de contenção nos acessos ao estado, combate ao crack, possibilidade de criar um centro pericial e criação de um centro de comando de controle integrado.

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